Era uma cidade pedra,
seu ornamento concreto.
Ali no meu futuro incerto,
Via um universo deserto.
À noite deitado na cama bem fria.
Como se dormisse numa lápide de frase vazia
Que diz: Viveu tudo, não chore por mim!...
Ao dia caminha no compasso da calçada.
Esgueira a sombra da marquise alongada.
Descança na praça, a carcaça alquebrada.
Sentado na pedra de mármore molhada.
Depois abraça a estátua parada;
inerte como o senhor da estrada,
Observa quem passa por ali!...
Vagueia por esta vastidão de tormento,
E dentro do peito lamento,
Será se Deus, está morando em arranha-Céu de cimento?
( Autor: Aloísio "Lula" Ribeiro- Poeta de Teófilo Otoni-MG, falecido em 2009- Autor dos livros: Visões e Paixões(2006) e Visões de um Cotidiano(2003)
seu ornamento concreto.
Ali no meu futuro incerto,
Via um universo deserto.
À noite deitado na cama bem fria.
Como se dormisse numa lápide de frase vazia
Que diz: Viveu tudo, não chore por mim!...
Ao dia caminha no compasso da calçada.
Esgueira a sombra da marquise alongada.
Descança na praça, a carcaça alquebrada.
Sentado na pedra de mármore molhada.
Depois abraça a estátua parada;
inerte como o senhor da estrada,
Observa quem passa por ali!...
Vagueia por esta vastidão de tormento,
E dentro do peito lamento,
Será se Deus, está morando em arranha-Céu de cimento?
( Autor: Aloísio "Lula" Ribeiro- Poeta de Teófilo Otoni-MG, falecido em 2009- Autor dos livros: Visões e Paixões(2006) e Visões de um Cotidiano(2003)
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